Atualmente, a ilha conta com cerca de 200 mil leões-marinhos, dentre os quais existem duas espécies: o “peluca”, cujo pelo é de uma cor só, e o de duas cores, que tem uma focinho mais fino.
A ilha também é povoada por focas. Elas podem pesar entre 2 e 3 toneladas e medir mais de 6 metros. Além disso, diversas espécies de aves marinhas também podem ser encontradas por lá.
A vegetação é silvestre, não muito abundante, e proliferam samambaias, bambus, cactos e outras espécies vegetais.
Muitos cientistas de todo o mundo visitam a ilha anualmente para estudar as diferentes espécies que convivem ali. A época em que a caça era legalizada e em que empresas exploravam comercialmente a área ficou para trás.
A ilha foi descoberta por Juan Díaz de Solís no ano de 1516. Originalmente, era conhecida como Ilha de San Sebastián de Cádiz, e recebeu famosos marinheiros no século XVI, como Magallanes, Gaboto, Moreau e Drake, entre outros. Em 1872, a exploração de lobos começou com a Real Compañía Marítima, posteriormente sendo realizada por empresas privadas. Isso terminou em 1949, quando a caça de leões-marinhos foi proibida na ilha.
A ilha faz parte de uma reserva que integra o “Parque Nacional de Islas Costeras”, que é administrado pelo Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca.
Há serviço de excursão para a ilha partindo do porto.
Na alta temporada, há passeios diários à ilha que partem às 12:00 e têm uma duração aproximada de 2 horas. Navega-se na ilha por aproximadamente 40 minutos. O desembarque na ilha não é permitido, mas há uma parada de 15 minutos para observar de perto e tomar banho na área.
Trata-se de criar um turismo respeitoso, que não afete negativamente o ecossistema.
O passeio é uma opção ideal para ser realizado em família e para conhecer um pouco mais da história e da beleza do balneário.